Biografia
Muito prazer, sou Rose, filha de Helena e José, brasileira,
nascida em Ribeirão Pires (Região Metropolitana de São Paulo),
curiosa, amorosa e cheia de desejos de transformação, vivi em
Portugal e Angola, o que me permitiu compreender as relações
históricas e sociais que atravessam a minha existência de modo
profundo. Em ação no mundo sou multiartista, pesquisadora,
arte-educadora, capoeirista, psicomotricista, bacharel em dança, e
especialista em neurociência e educação. Pesquiso e produzo
trabalhos artísticos em afroperspectiva e em afinidade com a opção
decolonial. Sou geradora/gestora do Umbangu - Espaço Cultural
Virtual de Ação Decolonial, facilitadora do Brincar Terapêutico
para crianças com necessidades educativas especiais e criadora de
Zola Performatividade Terapêutica para Mulheres. Minhas obras
foram exibidas em eventos como FUSO – Festival Internacional de
Video Arte de Lisboa (Portugal, 2017), 4ª Neuquén Bienal
Contemporáneo (Argentina), 18ª Dak’art Biennale (Senegal), Joburg
Fringe Festival de Vídeo Arte (África do Sul) e Exposition D’Art
Contemporain D’Afrique 2018 (Marrocos), entre outros, e já
percorreram 12 países: Angola, Uruguai, Argentina, México,
Espanha, Itália, USA, Reino Unido, etc.
O que move a minha ação criativa?
A arte é meu meio de comunicação com o mundo, é minha forma de
elaborar minhas experiências e transmutá-las, criando novas
possibilidades de vida para mim e para quem interage com as minhas
obras. As experiências acontecem no corpo a partir de todos os
meus sentidos físicos, psicológicos, espirituais e de
pertencimento, portanto, não há mídias privilegiadas em meu
trabalho, o visual, o auditivo, o sensorial, o olfativo, o móvel,
o relacional, o performativo estão juntos e organizados de acordo
às minhas necessidades expressivas e comunicativas. Os assuntos
que me movem tem como ponto de partida a minha condição de pessoa
pulsando potência no mundo, transgredindo constantemente rótulos
sociais e biológicos que são impostos a minha imagem. Os
princípios que estruturam meu fazer criativo são baseados em
elementos presentes nas manifestações culturais afro-brasileiras e
africanos, por isso organizo meu trabalho a partir do conceito que
o antropólogo Alejandro Frigerio denomina como performance
multidimensional presente nas manifestações culturais
afro-americanas. O fazer fronteiriço decolonial é meu modo de
criar, e assim, transversalizo linguagens artísticas, focando no
caráter comunicador da arte.
Caminhos que trilhei...
2022 - Construção de Umbangu Espaço Cultural Virtual para Ação
Decolonial (apoiado pelo Prêmio ProacLab Expresso 2021).
Realizou a exposição virtual individual da série de
Fotoperformance: Mûntu - na Galeria Virtual Umbangu - Prêmio
ProacLab Expresso 2021.
Exibiu a fotoperformance Kimbwandende na Exposição do Festival
de Arte e Sexualidade- Corpo Território Decolonial do Instituto
Setoque (Brasil).
2021 - Criou série de fotoperformance Mûntu (SP- Brasil).
Ganhou o Prêmio de Realização - Histórico em Artes Visuais pelo
ProacLab Express 2021, Governo do Estado de São Paulo.
Exibiu a foto Performance Infiniting na Exposição do Projeto
Mnemosfera do Instituto Politécnico de Milão (Itália).
2020 - Apresentação do Lobi no Festival Pangea (SP- Brasil).
2019 - Criou a Performance Ondjango, apresentada na 4ª NC
Biennial Neuquén Contemporáneo, (Argentina).
Atuou como performer na vídeo performance Poemário Poéticas del
Encuentro, da artista visual Susana Comenzana, apresentada na 4ª
NC Biennial Neuquén Contemporáneo, (Argentina).
Criou a performance multidimensional Kimbwandende como artista
residente do ISART - Instituto Superior de Arte de Luanda, e
exibida na Casa das Artes (Angola).
A margem da margem foi exibida em Joburg Fringe Cape Town
(África do Sul).
Exibiu as performances Entreabertorespiro, Lobi, Kalunga e
111/80 Ou Que Desaparecem os Sonhos são exibidas no I Umbangu -
Ciclo de Performance na Fundação Arte e Cultura, em Luanda
(Angola).
Ministrou a formação Decolonial PerformanceLab, no Luanda Art
Space (Angola).
Exibiu a videoperformance A margem da margem na exposição “Se
Acullilo”, no Center for Reconciliation, (EUA).
Exibiu a vídeo performance A margem da margem no Perfídia
Festival de Performance e Novas Mídias, (Brasil).
Exibiu a vídeo performance A margem de margem na exposição
BRASA, (Brasil).
Exibiu a vídeo performance A margem da margem no Bideodrome
International Experimental Film and Video Festival, País Vasco
(Espanha).
2018 - O vídeo de performance margin of margin, foi exibido na
18ª Bienal de Dakar - Dak’art Biennalle (Senegal) e no Festival
Feminista do Porto (Portugal), Jobrug Fringe VideoArt 2018
Johanesburg (África do Sul).
Performance Entreabertorespiro foi apresentado na 16ª
Conferência Científica do Isced Luanda (Angola).
Exibiu a Performance/Instalação/ Vídeo Arte Kalunga no Teatro
Elinga em Luanda (Angola).
Foi artista residente Associação Arkane, onde criou a
performance Lobi (Marrocos).
Apresentou a performance Lobi no 21º Festival du Cinéma Africain
Khouribga (Marrocos).
Apresentou a performance/instalação/vídeo arte Kalunga na
Exposition D’Art Contemporain D’Afrique 2018 (Marrocos).
2017 – Criou a vídeo de performance A margem da margem, que foi
exibida no FUSO Festival Internacional de Vídeo Arte de Lisboa
(Portugal), Festival Latinidades (Brasil-DF).
Criou a performance Narciso exibida no Festival Anormales
(Portugal).
Participou da Exposição “Fotografia e o poder de contar
histórias” no Centro Artístico Hangar, com as instalações:
Anunciação, Estrela Bússola; e a fotografia Contra-Guerra
(Portugal).
Exibiu a performance Ubuntu na Galeria EKA Palace (Portugal).
Ministrou a residência artística Corpo Supervivente – dança
contemporânea para ambientes urbanos, para jovens (12 a 18 anos)
da Associação Cultural Moinho da Juventude. (Portugal)
2016 – A performance Ubuntu foi criada e exibida no Centro de
Referência em Dança da Cidade de São Paulo SESC Interlagos,
Centro de Educação Cultural Cidade Tiradentes e outros
locais/eventos em São Paulo (Brasil).
Coreografou a peça teatral "Negros" Grupo Griot
(Portugal).
Foi co-autora da performance Entreabertorespiro apresentada na
3ª Trienal Luanda-Niterói Encontros com África promovido pela
Fundação Sindika Dokolo em parceria com a Câmara Municipal de
Niterói-RJ, em parceria com o poeta angolano Abreu Paxe e com o
artista da dança Gabriel Bueno (Brasil).
2015 – Coordenou o Núcleo de Estudos em Dança Afro Contemporânea
e dirigiu a Companhia Experimental de Danças Aqualtune da
Universidade Zumbi dos Palmares desde 2015 (Brasil).
BIO Completa e Formação