logo composto por um sol pontilhado em amarelo ao fundo e uma fênix em preto e vermelho na frente dançarina no palco com um efeito de luz ao fundo em azul e amarelo dançarina em movimento na rua à noite pessoa de costas com uma foto pregada à mesma crianças brincando em um espaço aberto e observando a projeção das sombras pessoa envolta em tecidos na frente de uma parede com efeito de luz amarelado foto em preto e branco com uma peça atrás de uma grade pessoas com as mãos levantadas em um palco encenando círculo feito em tecido preto com pequenos quadrados de tecido branco e desenhado pregados em volta dançarina fazendo movimento corporais sentada em uma cadeira

Bem vind@ ao Umbangu Espaço Cultural Virtual de Ação Decolonial!

O que é Umbangu?

Umbangu, é uma palavra que em kikongo e kimbundo significa: a arte de aproveitar o conhecimento das ciências (experiência sabedoria) para produzir efeitos surpreendentes (transformação). Tal palavra é uma das designações possíveis para a noção de arte entre esses povos, que é muito diferente da noção de arte que temos no mundo ocidental, para os povos Congo (África do Oeste), podemos perceber na sentença que o fazer artístico está fundado no conhecimento advindo da experiência sabedoria (ciências) e visa a transformação (efeitos surpreendentes). Idealizado por Rose Mara Kielela, Umbangu é um espaço de compartilhamento de saberes e fazeres artísticos alinhados com a opção decolonial, na qual o ato artístico pode ser compreendido como ferramenta de transformação da vida, que é constituída pela nossa forma de ser, sentir e saber. Nesta perspectiva o fazer artístico envolve também a nossa potencialidade de aprendizagem (educação), e a nossa constituição identitária/modo de sentir o mundo, que se expressa na nossa saúde mental, e por sua vez é determinante para a nossa saúde integral. Sendo assim, em Umbangu esses três temas: arte, saúde mental e educação, estão entrelaçados em suas mais diversas possibilidades: obras artísticas, cursos, palestras, vivências terapêuticas, rodas de conversa e muito mais.

Aqui em Umbangu, a arte é também uma ferramenta potencializadora/ampliadora/transformadora da vida… E a vida é compreendida como à nossa forma de ser, sentir e conhecer o mundo!

“A pessoa colonizada quando empreende sua produção artística deve fazê-lo com o propósito de abrir o futuro, convidar a ação e fundar a esperança.” ( Franz Fanon, Os Condenados da Terra, 1968)

Acesse a Galeria 3D
artista em exposição em uma galeria sentada ao chão vestida com figurinos da cultura africana

Qual é o nosso propósito?

Umbangu foi criado com o propósito de dar voz às pessoas racializadas para que se enunciem à partir de si mesmas, reconhecendo a ação criativa de povos não ocidentais como processo de produção de conhecimento, e por meio dessa ação busca promover a saúde mental e educação dessas pessoas, que têm suas estruturas psíquicas abaladas pela dissolução das suas identidades, causada pela imposição de padrões comportamentais, culturais e identitários que não as contempla. Para que este processo aconteça buscamos promover processos arte-educativos que permitam a ampliação da percepção da existência, entrelaçando teoria e prática para gerar novas possibilidades de ação na vida.


Quer saber o que é opção decolonial?

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dançarina fazendo movimentos corporais em um terreno de terra

Biografia

Muito prazer, sou Rose, filha de Helena e José, brasileira, nascida em Ribeirão Pires (Região Metropolitana de São Paulo), curiosa, amorosa e cheia de desejos de transformação, vivi em Portugal e Angola, o que me permitiu compreender as relações históricas e sociais que atravessam a minha existência de modo profundo. Em ação no mundo sou multiartista, pesquisadora, arte-educadora, capoeirista, psicomotricista, bacharel em dança, e especialista em neurociência e educação. Pesquiso e produzo trabalhos artísticos em afroperspectiva e em afinidade com a opção decolonial. Sou geradora/gestora do Umbangu - Espaço Cultural Virtual de Ação Decolonial, facilitadora do Brincar Terapêutico para crianças com necessidades educativas especiais e criadora de Zola Performatividade Terapêutica para Mulheres. Minhas obras foram exibidas em eventos como FUSO – Festival Internacional de Video Arte de Lisboa (Portugal, 2017), 4ª Neuquén Bienal Contemporáneo (Argentina), 18ª Dak’art Biennale (Senegal), Joburg Fringe Festival de Vídeo Arte (África do Sul) e Exposition D’Art Contemporain D’Afrique 2018 (Marrocos), entre outros, e já percorreram 12 países: Angola, Uruguai, Argentina, México, Espanha, Itália, USA, Reino Unido, etc.

O que move a minha ação criativa?

A arte é meu meio de comunicação com o mundo, é minha forma de elaborar minhas experiências e transmutá-las, criando novas possibilidades de vida para mim e para quem interage com as minhas obras. As experiências acontecem no corpo a partir de todos os meus sentidos físicos, psicológicos, espirituais e de pertencimento, portanto, não há mídias privilegiadas em meu trabalho, o visual, o auditivo, o sensorial, o olfativo, o móvel, o relacional, o performativo estão juntos e organizados de acordo às minhas necessidades expressivas e comunicativas. Os assuntos que me movem tem como ponto de partida a minha condição de pessoa pulsando potência no mundo, transgredindo constantemente rótulos sociais e biológicos que são impostos a minha imagem. Os princípios que estruturam meu fazer criativo são baseados em elementos presentes nas manifestações culturais afro-brasileiras e africanos, por isso organizo meu trabalho a partir do conceito que o antropólogo Alejandro Frigerio denomina como performance multidimensional presente nas manifestações culturais afro-americanas. O fazer fronteiriço decolonial é meu modo de criar, e assim, transversalizo linguagens artísticas, focando no caráter comunicador da arte.

Caminhos que trilhei...

2022 - Construção de Umbangu Espaço Cultural Virtual para Ação Decolonial (apoiado pelo Prêmio ProacLab Expresso 2021). Realizou a exposição virtual individual da série de Fotoperformance: Mûntu - na Galeria Virtual Umbangu - Prêmio ProacLab Expresso 2021. Exibiu a fotoperformance Kimbwandende na Exposição do Festival de Arte e Sexualidade- Corpo Território Decolonial do Instituto Setoque (Brasil).

2021 - Criou série de fotoperformance Mûntu (SP- Brasil). Ganhou o Prêmio de Realização - Histórico em Artes Visuais pelo ProacLab Express 2021, Governo do Estado de São Paulo. Exibiu a foto Performance Infiniting na Exposição do Projeto Mnemosfera do Instituto Politécnico de Milão (Itália).

2020 - Apresentação do Lobi no Festival Pangea (SP- Brasil).

2019 - Criou a Performance Ondjango, apresentada na 4ª NC Biennial Neuquén Contemporáneo, (Argentina). Atuou como performer na vídeo performance Poemário Poéticas del Encuentro, da artista visual Susana Comenzana, apresentada na 4ª NC Biennial Neuquén Contemporáneo, (Argentina). Criou a performance multidimensional Kimbwandende como artista residente do ISART - Instituto Superior de Arte de Luanda, e exibida na Casa das Artes (Angola). A margem da margem foi exibida em Joburg Fringe Cape Town (África do Sul). Exibiu as performances Entreabertorespiro, Lobi, Kalunga e 111/80 Ou Que Desaparecem os Sonhos são exibidas no I Umbangu - Ciclo de Performance na Fundação Arte e Cultura, em Luanda (Angola). Ministrou a formação Decolonial PerformanceLab, no Luanda Art Space (Angola). Exibiu a videoperformance A margem da margem na exposição “Se Acullilo”, no Center for Reconciliation, (EUA). Exibiu a vídeo performance A margem da margem no Perfídia Festival de Performance e Novas Mídias, (Brasil). Exibiu a vídeo performance A margem de margem na exposição BRASA, (Brasil). Exibiu a vídeo performance A margem da margem no Bideodrome International Experimental Film and Video Festival, País Vasco (Espanha).

2018 - O vídeo de performance margin of margin, foi exibido na 18ª Bienal de Dakar - Dak’art Biennalle (Senegal) e no Festival Feminista do Porto (Portugal), Jobrug Fringe VideoArt 2018 Johanesburg (África do Sul). Performance Entreabertorespiro foi apresentado na 16ª Conferência Científica do Isced Luanda (Angola). Exibiu a Performance/Instalação/ Vídeo Arte Kalunga no Teatro Elinga em Luanda (Angola). Foi artista residente Associação Arkane, onde criou a performance Lobi (Marrocos). Apresentou a performance Lobi no 21º Festival du Cinéma Africain Khouribga (Marrocos). Apresentou a performance/instalação/vídeo arte Kalunga na Exposition D’Art Contemporain D’Afrique 2018 (Marrocos).

2017 – Criou a vídeo de performance A margem da margem, que foi exibida no FUSO Festival Internacional de Vídeo Arte de Lisboa (Portugal), Festival Latinidades (Brasil-DF). Criou a performance Narciso exibida no Festival Anormales (Portugal). Participou da Exposição “Fotografia e o poder de contar histórias” no Centro Artístico Hangar, com as instalações: Anunciação, Estrela Bússola; e a fotografia Contra-Guerra (Portugal). Exibiu a performance Ubuntu na Galeria EKA Palace (Portugal). Ministrou a residência artística Corpo Supervivente – dança contemporânea para ambientes urbanos, para jovens (12 a 18 anos) da Associação Cultural Moinho da Juventude. (Portugal)

2016 – A performance Ubuntu foi criada e exibida no Centro de Referência em Dança da Cidade de São Paulo SESC Interlagos, Centro de Educação Cultural Cidade Tiradentes e outros locais/eventos em São Paulo (Brasil). Coreografou a peça teatral "Negros" Grupo Griot (Portugal). Foi co-autora da performance Entreabertorespiro apresentada na 3ª Trienal Luanda-Niterói Encontros com África promovido pela Fundação Sindika Dokolo em parceria com a Câmara Municipal de Niterói-RJ, em parceria com o poeta angolano Abreu Paxe e com o artista da dança Gabriel Bueno (Brasil).

2015 – Coordenou o Núcleo de Estudos em Dança Afro Contemporânea e dirigiu a Companhia Experimental de Danças Aqualtune da Universidade Zumbi dos Palmares desde 2015 (Brasil).

BIO Completa e Formação

O que acontece por aqui?

foto em marrom e amarelo com crianças sentadas em círculo em uma sala CURSOS E FORMAÇÕES COM CERTIFICADOS

Umbangu é um espaço comprometido com processos formativos que disseminem saberes construídos à partir da opção decolonial, em uma programação que visa tranversalizar teoria e prática promovendo diálogo e reflexões sobre temas que visem a potencialização e ampliação da vida.

foto em preto e branco de homem negro Potência do Provérbio em África - Arte, Comunicação e Criatividade

Neste curso você vai entender as diversas lógicas presentes nos provérbios, vai aprender sobre as formas de escrita que ele. E compreender a percepção que os povos africanos tem dos processos de comunicação, e as relações entre as diversas disciplinas que os provérbios entrelaçam.

crianças de mãos dadas e em círculo em um espaço aberto ndezi - oficinas do brincar/arte terapêutico

Espaço para crianças atípicas e típicas desenvolverem potências criativas, ao mesmo tempo em que são iniciadas nos saberes do mundo pela estimulação psicomotora, cognitiva e afetiva. Acontecendo em formato individual, familiar ou coletivo.

foto de artista deitada sobre tecidos coloridos e com conchas marinhas sobre os olhos e a boca ZOLA PERFORMATIVIDADE TERAPÊUTICA PARA MULHERES

Ferramenta de auto conhecimento, auto cuidado e psicoeducação baseada nos saberes artísticos e psicomotores presentes nas manifestações culturais de matriz africana, mesclados à neurociência e à psicomotricidade.

Programação Cultural:
No Umbangu temos uma programação cultural com atividades online, híbridas e presenciais, em parceria com agentes culturais que atuam com base na opção decolonial. Acontecem cursos, exposições, lives, saraus, entre muitas outras atividades. Quer participar? Siga nossas redes sociais para ter acesso à programação completa e ficar por dentro do que acontece!

Em exposição

Mûntu: aborda a cosmopercepção do existir em afrosperpectiva, evocando percepção da vida em seu aspecto sagrado e potente, onde o ser humano é parte da natureza, inspirando-se na Dikenga Dia Kongo, cosmograma bakongo que simboliza os ciclos da existência.

cartaz de exposição mûntu performada pela artista rose mara kielela

Artista: Rose Mara Kielela

Galeria

A galeria virtual Umbangu é um espaço de exibição em 3D, que tem como foco democratizar o acesso a experiência estética, ao mesmo dar a artistas alinhados com a opção decolonial espaço para exposição e venda de suas obras. Faça seu tour!

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Ao clicar nas obras expostas na galeria, abrirá uma janela com as respectivas informações. Nessas janelas tem o comando, do lado direito da parte superior, onde é possível visualizar a obra expandida.

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